Meus amigos já me ouviram
responder desta forma, afinal, não tenho o hábito de assistir a vídeos em
smartphone, muito embora, recentemente, tenha passado a dedicar um tempo para
isto. Na verdade, a intenção da resposta é a de provocar um diálogo e trocar a
virtualidade de um vídeo enviado (e na maioria das vezes de forma impessoal e para
vários grupos e contatos, indistintamente) por um instante de conversas, onde opiniões
possam ser trocadas - concordadas ou divergidas - mas ali, cara a cara! Não sou
avesso às tecnologias, mantenho um site na web, circulo em redes sociais,
utilizo de aplicativos, troquei os Cds pelo Spotfy e estou me dando bem com o
Kindle já há uns três anos, mas fiquei surpreso com alguns dados recentes
(Provokers, Google Brasil e Youtube): 56% dos brasileiros preferem assistir a
vídeos pela internet do que pela televisão, e, segundo a pesquisa, nos últimos
três anos o consumo de vídeos pela internet cresceu 90,1% enquanto que o da TV manteve-se
estagnado.
Mas vou me deter noutra
informação apurada: o brasileiro gasta em média 15,4 horas por semana
assistindo a vídeos pela internet, o que significa mais de duas horas por dia,
todos os dias.... E tem muita gente reclamando de falta de tempo! Então, ao
nadar contra a maré assistindo uns poucos vídeos na internet, “ganho” um tempo
a mais para outras atividades, além de provocar aos amigos para que falem sobre
o que postam e assim interajam mais.
Tão importante quanto manter-se atualizado
nestas tecnologias é saber cultivar boas relações sociais, de amizades, de
namoro e principalmente no ambiente da família, mas para tudo isto é preciso
tempo. Existe aquela expressão a meu ver ultrapassada de que “tempo é
dinheiro”. Melhor seria dizer que isto é uma grande mentira, pois tempo não se
acumula, diferentemente do dinheiro. O dia tem 1440 minutos que se vão a cada
volta do ponteiro dos segundos, e, fazer mau uso dele é gerar um prejuízo
irrecuperável! Na psicoterapia ouço com frequência que a música boa era a “do
meu tempo”, que tempo bom era quando se podia brincar na rua até escurecer sem
preocupar-se com a violência ou com as drogas.... O meu tempo é hoje, é o
agora! Então o que eu fizer nestes minutos limitados que o dia me dá é o que
conta, minha felicidade está aqui, neste momento e em minhas mãos.
Então, avalie sobre
como você está utilizando sua dádiva, reparta-a com a família, com o trabalho e
com os amigos, mas a utilize da melhor forma que puder. Este é um dos preceitos
da felicidade, viver o hoje!
César A R de Oliveira
Psicólogo – whats app 99981 6455
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